Nota técnica orienta vacinação contra a gripe A em portadores de hepatites e pós-transplantados

Nota técnica orienta vacinação contra a gripe A em portadores de hepatites e pós-transplantados

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, lançou nota técnica com orientações para vacinação contra H1N1 para portadores de Hepatites virais e pacientes que passaram por transplante hepático. Segundo o órgão, estão incluídos na segunda etapa de vacinação da gripe (de 22/3 a 2/4) os doentes crônicos nas seguintes situações: 

• Pessoas com imunodepressão por uso de medicação ou relacionada a doenças crônicas. Essa condição contempla os portadores de hepatites B, C, Delta, inclusive os que estejam em tratamento antiviral. Tal como para hepatite C, com Interferon Peguilado associado à Rivabirina; além de pacientes submetidos à imunossupressão e pós-transplante hepático;

• A vacina contra influenza pandêmica (H1N1) 2009, adquirida pelo Ministério da Saúde, é monovalente, sendo constituída de um vírus inativado. A resposta máxima na produção de anticorpos é observada entre o 14º e o 21º dia após a vacinação.

A nota técnica ainda informa que a vacinação acontecerá nas unidades do serviço de saúde e as equipes de coordenação municipal e estadual de imunizações deverão identificar esses sérvios e articular ações para vacinar a população portadora de comorbidades.

Não será necessário apresentar relatório ou atestado médico com comprovação de doença crônica. Se possuírem, as pessoas a serem vacinadas devem levar aos postos um documento de identidade com foto e carteira de vacinação. 

Veja a íntegra do documento, disponível para download no rodapé da página.

Vírus H1N1: 
Vacinar é importante!
As dúvidas surgidas na opinião pública quanto à vacina contra a gripe A, algumas delas com origem em informações veiculadas na Internet e sem qualquer veracidade, justificam que volte mais uma vez a este tema.

Como já tive oportunidade de referir anteriormente, todos os dados apontam para que o vírus H1N1 seja mais infeccioso mas menos mortal que os vírus da gripe sazonal. Apesar de ter uma mortalidade mais baixa o vírus H1N1 já causou milhares de mortos em todo o mundo e o facto de ter uma infecciosidade alta não deve ser desvalorizado pelo problema que pode causar ao funcionamento da nossa sociedade globalizada em que as viagens intercontinentais são tão comuns. 


Quanto à segurança da vacina, deve ser realçado que a mesma foi desenvolvida da mesma forma que a vacina da gripe sazonal que é preparada todos os anos e administrada a milhões de pessoas sem efeitos secundários graves. Além disso, as vacinas foram testadas em voluntários antes de serem postas à venda e aprovadas pelas autoridades competentes. 

Claro que qualquer tratamento, incluindo a vacinação, não é isento de riscos mas no caso desta vacina e de outras os riscos são muito pequenos. E os riscos só devem ser analisados se forem simultaneamente comparados com os benefícios, que no caso da gripe sazonal e da gripe A são largamente superiores, sobretudo para os grupos de risco como as grávidas e crianças pequenas. 

Para o público em geral é natural que haja dúvidas quanto às notícias sobre a segurança da vacina contra a gripe A, pois os meios de comunicação social muitas vezes dão importância semelhante a estudos científicos e a opiniões sem qualquer validade científica.

 

Seria irresponsável que quem está aconselhado a tomá-la 
a recusasse

No caso dos profissionais de saúde é esperado que estes sejam os mais bem informados pois o público confia neles para responder às suas dúvidas e é por isso de lamentar que alguns deles tenham mostrado intenção de recusar serem vacinados. Também é importante que um médico que recomende a vacina a um paciente não se recuse ele próprio a levá-la ou será legítimo que o paciente fique com sérias dúvidas. 

Por tudo isto é importante que se sigam as recomendações das autoridades de saúde e os grupos prioritários sejam vacinados. E sobretudo, que quando se referem os riscos da vacinação se apresentem também os benefícios, ou não estaremos a conduzir um debate honesto. Agora que temos uma vacina disponivel contra a gripe A seria irresponsável que quem está aconselhado a tomá-la a recusasse, sem que haja nenhuma base cientifica para tal.

 

gripe suína é uma doença típica do porco doméstico, selvagem, javalis e pecaris. Ainda não se sabe ao certo a epidemiologia da doença. O vírus contém genes da gripe humana (influenza), das aves e suína.
Num comunicado da Organização Mundial de Saúde, feito a 30 de Abril, a gripe suína é diferente da dos humanos, mudando por isso a nemenclatura para gripe A(H1N1).


Modo de transmissão
Entre os animais, transmite-se através do contacto directo entre eles, pela picada do carrapato infectado, ingestão de carne com a doença ou contacto com objectos com o vírus.
Ao homem é transmitido através do ar como a gripe, provavelmente através da ingestão de carne contaminada se não for cozinhada a setenta graus (bife mal passado) ou por qualquer objecto contaminado com o agente infeccioso (fômite) como por exemplo as solas dos sapatos ou os materiais de trabalho.O vírus sofreu uma mutação, o que permitiu a transmissão ao homem.
O vírus é muito resistente e pode sobreviver nos animais durante dias e nos fômites horas.
Se esteve na América ou México há pouco tempo e sentir sinais de gripe, deve contactar por telefone o médico ou alguma linha telefónica disponibilizada para esse efeito, evitando a frequência de salas de espera onde poderá infectar ou ser infectado.


Período de contágio
Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento que contraiu o vírus.


Sinais e sintomas
No ser humano são semelhantes a gripe:
- Febre acima dos 39º
- Dores articulares, musculares ou de cabeça
- Tosse
- Mal-estar geral
- Calafrios
- Diarreia e vómitos são raros
- Em situações graves pode ocorrer alterações respiratórias.


Nos animais:
- Aumento do volume sanguíneo em determinada zona do corpo (hiperémia), tornando esse tecido mais avermelhado.
- Morte (necrose) das células da pele.
- Febre e diarreia.
- Consolidação pulmonar (o tecido pulmonar fica mais sólido devido à infecção)
- Edema na vesícula biliar
- Hemorragia nos gânglios linfáticos.


Prevenção 
A importação de carne infectada é o principal meio de propagação da doença.
As autoridades de alguns países estão a impedir a entrada da carne dos animais atrás referidos se for proveniente dos países endémicos (onde existe a doença).
Se vai viajar para estes países, deve seguir as instruções dadas em alguns aeroportos ou pelo governo local.
Se esteve ou vai aos países endémicos da doença deve:
- Evitar frequentar locais fechados e com muita gente.
- Usar máscara descartável.
- Se tiver que tossir ou espirrar, faça para um lenço descartável e lave de imediato as mãos. Evita o contágio do ar e objectos que outras pessoas possam tocar.
-  Evite levar as mãos à boca, nariz e olhos para eviar o seu contágio ou o de outros.
- Tente não visitar pessoas infectadas.
- Se apresentar sintomas semelhantes da doença, deve informar os profissionais de saúde se viajou há pouco tempo, os locais por onde passou ou se esteve em contacto com pessoas infectadas.
- Em Portugal existe a linha azul 24 horas (808242424), com enfermeiros no atendimento disponíveis para prestar informação e fazer o encaminhamento dos casos suspeitos.
Sabe-se que o vírus ataca essencialmente jovens saudáveis e é bastante grave se infectar pessoas com o sistema de defesa diminuído.
Não existe vacina nem medicamentos específicos para esta doença que pode levar à morte. É sensível ao tamiflu (fosfato de oseltamivir), usado na altura da gripe das aves.
Devido a ser uma doença nova e com mutações de genes, este artigo sofrerá alterações consoante as informações fornecidas por autoridades credíveis.

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