Transplante de Fígado

Quando o transplante de fígado é necessário?

Nem toda doença hepática exige um transplante de fígado, mas algumas condições podem evoluir a ponto de tornar essa cirurgia a única alternativa viável para preservar a vida do paciente. Entre as principais indicações para o procedimento, destacam-se:

• Doenças hepáticas crônicas: a cirrose, causada pelo consumo excessivo de álcool, hepatites virais (B e C) ou doenças autoimunes, é uma das principais razões para a necessidade de um transplante;
• Doenças metabólicas: algumas condições genéticas, como a doença de Wilson e a hemocromatose, afetam o fígado e podem torná-lo incapaz de realizar suas funções;
• Tumores hepáticos: o carcinoma hepatocelular, um tipo de câncer que se desenvolve no fígado, pode ser tratado com transplante em casos selecionados;
• Falência hepática aguda: situações de hepatite fulminante, geralmente causadas por infecções ou intoxicações, podem levar à necessidade urgente da cirurgia.

Como funciona a cirurgia de transplante de fígado?

A cirurgia de transplante de fígado pode ser realizada de duas formas principais:

• Transplante de doador falecido: é o mais comum e ocorre quando um fígado saudável é doado por uma pessoa falecida com morte cerebral. O órgão é compatível com o receptor e passa por uma rigorosa avaliação antes do transplante;
• Transplante de doador vivo: nesse caso, um familiar ou pessoa compatível doa uma parte do fígado, que se regenera no corpo do doador e do receptor ao longo do tempo.

O procedimento envolve a remoção do fígado doente e a substituição pelo órgão saudável do doador. A cirurgia pode durar entre 6 e 12 horas, dependendo da complexidade do caso.

Após o transplante, o paciente é acompanhado de perto para garantir que o novo fígado esteja funcionando corretamente e para evitar possíveis rejeições.

O que esperar no pós-operatório?

O período de recuperação após um transplante de fígado exige acompanhamento médico rigoroso. O paciente precisará permanecer internado por algumas semanas para monitoramento e ajuste da medicação imunossupressora, que evita a rejeição do órgão transplantado.

Além disso, é fundamental seguir um estilo de vida saudável, incluindo:

• Uso correto dos medicamentos: os imunossupressores devem ser tomados conforme prescrição médica para evitar rejeição;
• Alimentação equilibrada: uma dieta saudável, rica em proteínas e com restrição de sal, contribui para a recuperação do fígado;
• Acompanhamento médico contínuo: exames regulares são essenciais para avaliar a função hepática e garantir que o transplante foi bem-sucedido;
• Evitar álcool e substâncias tóxicas ao fígado: o consumo de bebidas alcoólicas e medicamentos sem orientação médica pode comprometer a saúde do novo órgão.

Como escolher a melhor médica especialista em transplante de fígado?

A escolha de uma médica especialista em transplante de fígado é um dos fatores mais importantes para o sucesso do procedimento.

É essencial contar com uma profissional com ampla experiência na área, que tenha formação em hepatologia e cirurgia hepatobiliopancreática, além de um histórico sólido em transplantes.

Uma especialista de renome não apenas domina a técnica cirúrgica, mas também acompanha o paciente de forma integral, avaliando sua condição antes do procedimento e garantindo o suporte necessário durante o pós-operatório.

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